Vitória fugiu em cima do apito final

CF Vasco da Gama: Jorge Lino e Rui Pais; João Manuel, Paulo Estrela (5 golos), Luís Lino (1), Carlos Ramalho, Tiago Rendeiro (2), José Contente, Nuno Franganito (6), Ricardo Trol (2), David Borges (2) e Jorge Arrojado (8). Treinador: António Galvão.
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GDR Quinta Nova: Tiago Marinheiro e Sandro Brás; Rui Silva (5 golos), Bruno Fialho (1), Jorge Rogado (3), Pedro Neves (2), Tiago Palmela, Lúcio Correia (8), Marco Vitorino (2), Diogo Valongo (1), Bruno Pires, Jorge Cunha, João Lopes e Heiser Santos (4). Treinador: Francisco Amorim.
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O jogo CF Vasco da Gama-GDR Quinta Nova que terminou com um empate a 26 bolas era um jogo claramente para a equipa da casa ter conseguido os três pontos, mas mais uma vez a equipa mostrou toda a sua falta de experiência, falta de rotinas, agressividade e concentração de alguns atletas, num jogo em que dominou o seu adversário ao longo de todo o encontro, chegando a estar a vencer em duas ocasiões por quatro bolas de diferença, acabou por deixar-se empatar ao cair do pano.
Com uma arbitragem irregular onde prevaleceu sempre a vontade do adversário, aproveitando a sua maior experiência e maturidade, dado ser uma equipa com uma média de idades acima dos 30 anos, aproveitaram para influenciar as duas jovens arbitras, acabando com o lance que deu o empate ao GDR Quinta Nova, um lance disputado entre um atleta da equipa forasteira e dois atletas do CF Vasco da Gama, alguns metros após o meio campo, que a equipa de arbitragem decidiu com uma falta anti-desportiva ao nosso atleta Nuno Franganito, mostrando-lhe cartão vermelho directo e assinalando livre de sete metros (que o nosso guarda-redes defendeu, mas a bola ressaltou para o mesmo atleta que fez a recarga vitoriosa), tornando o resultado numa tremenda injustiça para a equipa da casa que tudo fez para levar de vencida uma equipa aguerrida, muito madura, mas algo "velha".
Vamos destacar o regresso ao nível a que nos habituou do nosso atleta e capitão de equipa Jorge Arrojado, que aos poucos vai regressando aos bons jogos, do Nuno Franganito que continua em bom nível, não parecendo um jovem de apenas 18 anos, e os sempre incansáveis Ricardo Trol e Tiago Rendeiro que necessitam apenas de um maior controlo emocional, para as coisas começarem a sair de melhor forma. Num plano mais abaixo Luís Lino, um atleta que tanta falta faz à equipa e com enormes potencialidades, mas que continua à procura de melhores dias. Os nossos jovens atletas precisam de trabalhar mais, ganhar uma nova raça pois são o futuro desta equipa, mas precisam claramente de se assumir como alternativas credíveis.
Na próxima jornada, mais uma difícil deslocação ao Pavilhão do Almada AC, equipa que nos cria sempre grandes dificuldades, mas esperamos que a nossa equipa jogue de igual para igual e lute por um resultado digno. Que a juventude e falta de maturidade da nossa equipa (que fora de portas se torna mais visível) seja rapidamente ultrapassada, para podermos ombrear com estas equipas muito fortes que compõem a nossa serie, tornando possível os objectivos a que nos propusemos: A manutenção e o lançamento de todos estes jovens formados nas escolas do clube. Força Rapaziada!!!